sábado, 25 de junho de 2022

Ativista Wagner Muniz sofre ataques racistas durante programa ao vivo no YouTube

O ativista registrou o crime na delegacia.


Nesta terça-feira (21), por volta das 19h da noite, durante a estreia do programa “Uma Prosa – Podcast”, apresentado ao vivo por Raíra Morena, no YouTube teve como convidado estreante o jovem aldeense Wagner Muniz e Estudante de Direito, que infelizmente foi surpreendido por comentários racistas durante a transmissão da live por uma pessoa supostamente chamada “Gabriel Silva”. O perfil, sem foto, além de ter proferido diversos comentários com cunho racistas, propagou discurso de ódio e incorreu possivelmente na prática de crimes contra a honra.

Leandro Gomes, afilhado de Wagner Muniz (no curso de Direito da Estácio) repreendeu a prática de Gabriel Silva nos comentários: “(…) cuidado com as acusações que estão sendo feitas por você, esse é um programa que é aberto ao público e gravado. Isso pode te trazer problemas futuros!”, disse o também Estudante de Direito da Universidade Estácio de Sá, campus Cabo Frio – RJ.

Os amigos, seguidores, familiares e assessoria do ativista imediatamente rebateram os comentários proferidos pelo sujeito ao convidado do podcast. Segundo Wagner: “O que mais me incomoda é o fato que algumas pessoas pensam que, o fato de estarem por detrás de um computador ou celular, podem falar o que quiserem na internet e ficará por isso. Mas, não é bem assim. Essa prática é crime e tem que ser apurada. E o sujeito que as praticou tem que ser responsabilizado pelo crime cometido. Recebi total apoio e solidariedade da minha equipe, apoiadores, seguidores, família, da apresentadora do programa e principalmente do meu advogado Dr. Guilherme Teixeira para fazermos as representações criminais e registrar as ocorrências nos órgãos competentes”, disse o mobilizador social.

O caso está sendo acompanhado pelo advogado criminalista Dr. Guilherme Teixeira, que possui sede funcional em Cabo Frio – RJ e é especialista em Direito Penal e Processo Penal. Segundo o advogado: “A sociedade está doente e isso está se tornando cada vez mais evidente, onde as pessoas agem como se estivem em um estado de anomalia (sem lei), onde a sensação de impunidade cresce ferozmente. Wagner é um influenciador do bem e quando ele chegou até mim e apresentou o caso, imediatamente o abracei e fomos buscar as medidas necessárias para diligenciarmos e noticiar o fato criminoso na Polícia Civil – Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que fica localizada na CIDPOL – Cidade da Polícia. Sim, fomos buscar uma delegacia especializada para tratar do caso”, enfatizou o renomado patrono.